San Andrés – O que fazer, onde ficar, clima, moeda e outras dicas

San Andrés é uma ilha Caribenha do tipo “pé no chão”, simples, porém bastante honesta ao que se propõe: Praia, Mergulho e Boa Comida.

Suas águas azuladas em várias tonalidades impressionam, os nativos dizem que seu mar é de “Siete Colores”, eu sinceramente vi cinco, mas o suficiente para ficar maravilhado.

San Andrés está localizada a apenas 191 km de distância da costa da Nicarágua, mas a ilha é um território Colombiano que fica a 775 km de distância.


 

Dicas

Para ingressar na ilha é obrigatório o pagamento de uma taxa de turismo de COP 48.000, é possível ser paga no aeroporto de chegada, no meu caso paguei em Bogotá (em São Paulo não souberam dar informações sobre onde adquirir). A taxa pode ser paga no check-in, porém, somente a partir de 2 horas antes do voo ou dentro da sala de embarque (foi o que eu fiz), cerca de 15 minutos antes da chamada para o voo o pessoal da cia aérea comunica pelo serviço de som a exigência da “tarjeta” e oferecem a venda, paga-se ali mesmo em dinheiro (Peso Colombiano ou Dólar) ou ainda cartão de crédito, menores de 7 anos são isentos.
Guarde muito bem o comprovante, será exigido tanto para entrar quanto para sair da ilha, se extraviar terá que pagar novamente.

Comprovante pagamento Taxa - San Andres - Será que Volto?
Comprovante de taxa

 

Padrão Tomada San Andres

A voltagem na ilha é de 110 v, leve um adaptador para não ficar na mão ou ficar na dependência do hotel ter um disponível para emprestar.

 

Se estiver viajando de Avianca ou Latam via Bogotá, vale ressaltar que a cidade fica a 2.600 metros acima do nível do mar, por isso, é normal sentir mal estar (tontura e dor de cabeça), porém, em todo o aeroporto há atendimento com oxigênio e maca a disposição dos passageiros, basta solicitar ajuda. O aeroporto de Bogotá
El Dorado (BOG) é muito vigiado por ser rota do tráfico de drogas, não se espante com a quantidade de policiais acompanhados de cachorros treinados circulando pelo aeroporto.

Não se estresse com a “lerdeza” no atendimento dos Islenõs, na areia da praia nem se fala, haja paciência. Claro que essa observação não é generalizada, há exceções, mas na maioria o serviço é de deixar qualquer Baiano “Apoquentado”.
Se for alugar algum meio de transporte na ilha tenha muito cuidado com o trânsito, é bastante caótico no centro e nos bairros adjacentes como San Luís, a quantidade de motos do tipo scooter é impressionante, poucos usam capacete e geralmente transportam mais de duas pessoas, além de muitos carros velhos e bastante judiados, é tenso, mas depois de meia hora você se acostuma e leva tudo na boa.
Para quem está hospedado no centro próximo a Peatonal (a principal praia), saindo do aeroporto dá para ir a pé de tão perto.

Em tempo, não encontramos muitas pessoas que falam Inglês na Ilha, a língua é o Espanhol e o Papiamento, que muitos falam entre eles.


 

 

Visto e Vacina

Brasileiros não necessitam de visto, basta apenas o passaporte com validade superior a 6 meses, Por fazer parte do Mercosul a nossa carteira de identidade expedida pela Policia Civil também é aceita desde que em bom estado de conservação e com menos de 10 anos, mas a melhor opção é sempre o passaporte, já li alguns relatos de problemas com aceitação da carteira de identidade brasileira na ilha, por simples falta de informação do atendimento local.

Sobre a vacina, é obrigatorio a vacina contra febre amarela comprovando a vacina no mínimo 10 dias antes do emabarque, veja que só é válido o certificado internacional de vacinação, o amarelo, emitido pela Anvisa, apresentando o cartão de vacinação, com os dados da vacina, lote e data da aplicação). A vacina também tem que ter sido tomada com pelo menos 10 dias de antecedência a data do embarque, que já tomou a vacina, mas perdeu o comprovante para emitir o certificado internacional, provavelmente precisará tomar novamente.

IMPORTANTE: A vacina fracionada, que foi aplicada em alguns estados brasileiros, nao é válida e a Anvisa não emite o certificado.

Não deixe para ir emitir o certificado muito proximo da data da viagem, a Anvisa tem horários bem estranhos e é comum não conseguir o certificado por falta de documentação ou mesmo encontrar o posto de atendiemnto fechado em alguns aeroportos. Também é aconselhável preencher o formulário no site, antes de ir até a Anvisa, facilita o atendimento. Mais informações no link clicando aqui 


 

 

Câmbio

Há possibilidade de comprar Peso Colombiano (COP) no Brasil em bancos oficiais, adquiri um pouco no Banco Daycoval para não chegar sem nenhum dinheiro. Caso não encontre a moeda no Brasil (o que não é muito difícil), em Bogotá (se fizer conexão por lá) pode fazer o câmbio no aeroporto mesmo, logo após o desembarque antes mesmo da imigração há uma casa, dentro da área de restituição de bagagem há outras duas lojas de câmbio, mas atenção consulte a cotação antes de efetuar a compra, na época, a primeira estava com uma taxa horrível de R$1,00 = COP 560 enquanto que na outra a taxa era de R$1,00 = COP 700 (mesma taxa da casa anterior à imigração).

Antes de viajar eu li em vários blogs  depoimentos sobre  cartão  de  débito  e  decidi levar o meu, foi uma excelente dica o que eu compartilho, além de mais seguro os caixas eletrônicos ( ATM )  existem em grande quantidade  no  centro de  San Andrés, os chamados “Cajeros”,  bem  como  no aeroporto de San Andrés.  Para  utilizar  essa  facilidade  tem que habilitar no seu banco o uso do seu cartão no exterior, no Banco Itaú, a cada  retirada eu paguei R$9,00 + IOF – já no Banco do Brasil  foi R$12,00 + IOF, consulte seu  gerente antes,  em  ambos o câmbio foi  praticamente o  mesmo que eu fiz no aeroporto R$1,00 = COP 735.

Quanto a viajar com Dólar, por ser destino praia você não vai entrar em um banco ou numa casa de câmbio em trajes de banho, pela comodidade vai acabar “morrendo” num cambista de rua com aquela cotação espetacular, e outra coisa, em uma loja de conveniência uma água que custava COP 1.800 a atendente informou que em moeda Americana custaria US$1,00, ou seja, cada um faz o câmbio de dólar que quiser, e como as compras de rua são informais, vai perder dinheiro na certa.

IMPORTANTE: Colômbia é um país de milhões, já foi assim no Brasil, tudo é na casa dos  mil pesos e as moedinhas são muitas, não deixe jogadas no quarto hotel porque serão muito úteis para troco.


 

Hospedagem

Em San Andrés existem vários hotéis com preços e categorias diversos. Nós ficamos na Hosteria Mar y Sol que tem uma excelente avaliação no tripadvisor, pessoal muito atencioso, local limpo e tranquilo, apesar de distante do agito do centro (16 km) localizado na Punta Sur não foi problema porque oferecem traslado gratuito, diariamente saídas do hotel as 8:30 para o centro e retorna às 19:00.

Importante lembrar, a água na ilha é dessalinizada, ou seja, para os nossos padrões o banho é salgado e em muitos hotéis não tem chuveiro quente. Se você é daqueles igual gato que tem medo de água fria, o melhor é consultar antes de escolher o hotel para não ter surpresa.

A maioria dos hotéis oferece o sistema de pensão completa, em conversa com os hóspedes desses hotéis, eles reclamaram bastante da qualidade da comida e bebida oferecida. No nosso caso era somente café da manhã, simples, mas honesto, nada diferente do que tomamos em casa (um prato com frutas, chocolate ou café com leite, suco, às vezes omelete ou uma panqueca, pão com geleia ou misto quente) para nós, o lado bom é que ficamos livres para nos perder nos sabores locais.

Na ilha existem sete hotéis da renomada rede Decameron, mas cuidado, nem todos tem a mesma categoria, estrutura e bom atendimento, o melhor deles segundo relatos de quem ficou hospedado é o Decameron Islenõ que fica no centro a beira da Peatonal e o outro é o Decameron Marazul em San Luís.


 

Transporte

Existem pequenos ônibus muito rústicos e na maioria velha e com muitos quilômetros rodados que fazem linhas regulares entre bairros, há linhas que dão a volta na ilha, geralmente estão cheios e demoram.

Onibus - San Andres - Será que volto

 

OK, vamos de táxi que é melhor… só que não! Existem carros registrados e legais, porém, a maioria que rodam nas ruas é informal (parecido com os piratas que temos aqui no Brasil) carrões ou minivan bastante rodados, não existe taxímetro e o preço é combinado antes de embarcar, o melhor é perguntar antes de entrar no carro qual será o valor. Ao chegar à ilha, por exemplo, peguei um desses informais que me abordou no saguão do aeroporto, aparentemente eles disputam em harmonia com os registrados a chegada dos voos, a corrida até o hotel (16 km) custou 35 mil pesos ou cerca de R$50,00. Uma coisa é preciso ser dita: são honestos, atenciosos e conhecem todos os lugares e hotéis.


 

Comida e Bebida

Em quase toda San Andrés a comida é boa, bastante saborosa, geralmente um prato dá para duas pessoas que não estejam com muita fome. Por se tratar de destino praia, frutos do mar é a pedida mais comum, peixe frito com arroz de coco e patacón (uma espécie de bolinho frito feito com banana amassada) é um dos pratos tradicionais da culinária local.

Patacon - San Andres - Será que volto?

 

Para aqueles que não vivem sem um hambúrguer há várias e boas opções principalmente no centro, desde o Subway até o delicioso El Corral que serve hambúrguer para todos os gostos e com preços semelhantes ao McDonalds ou Burguer King aqui no Brasil.

 

As cervejas locais Aguila e Club Colômbia são boas, não deixam nada a desejar se comparado com a nossa Brahma ou Skol, com facilidade se encontra Budweiser, Miller, Heineken e até mesmo a Guinness.

San Andres - Cervejas - Será que volto

 

Provei o tal do Coco Loco, uma mistura de bebidas alcoólicas servidas dentro de um coco verde, a que eu tomei só consegui sentir o gosto do Gin e do xarope de groselha, fiquei enjoado só com o cheiro, de tão ruim a metade joguei fora e como a primeira impressão é a que fica, não gostei. Provei também a Limonada de Coco ou Coco Fresa (sem álcool), que leva leite de coco, limão e açúcar, muito bom.

 

Coco Loco e Coco Fresa - San Andres - Será que volto?
Coco Loco e Coco Fresa


Compras

San Andrés é livre de impostos, no centro existem várias lojas de eletrônicos, perfumes, cosméticos, roupas de grife, calçados, malas… tem de tudo e para todos os gostos, o problema é o bolso, a nossa moeda não ajuda muito, quando eu fui estava acima dos R$4,00 e fazendo a conversão e comparando com os preços daqui do Brasil, não compensava comprar.

O que realmente encontrei e comprei “barato” foram bebidas como Run ou Tequila, além da variedade estavam com preços quase pela metade do que eu pagaria aqui no Brasil. Como o meu interesse era curtir o lugar, não me estressei muito com isso, disseram que existem muitas falsificações o que eu pude atestar só de olhar nas vitrines, principalmente tênis e camisas do tipo “primeira linha Paraguaio”.  Como o câmbio está em queda aqui no Brasil, pode ser que nesse momento as compras estejam mais atraentes para nós Brasileiros.


 

Passeios

San Andrés é uma ilha no Caribe e o tempo muda com facilidade e por ser uma ilha muito controlada, se o mar estiver agitado o governo proíbe qualquer embarcação de turismo de sair (não importando o prejuízo), inclusive algumas atrações da ilha também são fechadas por causa das condições ruins do tempo, a saber: a região fica fora da rota dos furacões.

O ideal para programar os passeios é consultar sites de tempo e clima. Durante nossa viagem a ilha fechou do terceiro dia até nosso retorno, o Aquário, Johnny Cay, Cayo Bolivar, La Piscinita e West View, ficaram fechados por causa do mar muito agitado. Por possibilidade de problemas climáticos não aconselho comprar os passeios com antecedência, como consultamos o tempo antes de iniciar a viagem não arriscamos e compramos no Hotel no dia, aliás, os hotéis vendem os passeios pelo mesmo preço que as lojas especializadas, são um tipo de “vendedor credenciado”.

El Aquário com Haynes Cay e Johnny Cay: Funciona da seguinte maneira, sai por volta das 9 horas do píer (são 2, pergunte ao vendedor qual deles é o seu), muitos barcos, uma “muvuca” incrível, utilizamos o do Victor e pagamos pelo passeio básico, não compramos o tour VIP porque havíamos lido em blogs que não valia a pena, entendi e mais adiante eu explico.

Os barcos são mais ou menos iguais (a não ser o VIP que é um pouco melhor), são lanchas rápidas que ninguém dá nada, com capacidade para até 20 pessoas mais dois “marinheiros”, todos com salva-vidas, seja rápido e prepare-se, o barco sai em disparada e com muita emoção, principalmente para quem vai à fileira da frente (no barco são 5 fileiras de bancos com 4 pessoas em cada), como a potência do motor é desproporcional ao tamanho da embarcação, os solavancos e saltos sobre as ondas são muitos, se o mar estiver um pouco agitado, a emoção é garantida.

San Andrés - Será que Volto

 

Primeira parada é o Aquário (El Aquario), aconselhável usar sapatilhas com solado de borracha devido ao fundo de coral e muitas pedras. Deixamos nossas coisas com a pessoa que nos recebeu logo ao desembarcar, ela colocou tudo em uma sacola plástica, deu um nó e cobrou 5 mil pesos, fiquei morrendo de medo, mas foi tranquilo até mesmo porque não havia opção. Quando peguei de volta, estava tudo lá. Tem algumas tendas que oferecem armário nada muito diferente da segurança da sacola, não perguntei o preço.

El Aquario - San Andrés
El Aquario – San Andrés

 

Como todos os passeios saem praticamente no mesmo horário é muita gente para pouca ilha

San Andres - Será que volto?

 

No porto de embarque tem uma feirinha onde se compra de tudo para ir ao mar: Sapatilhas 12 mil o par, capa plástica para proteção do seu celular varia de 15 mil a 40 mil dependendo do modelo e tamanho, máscara com snorkel “Made in China”, mas que funcionam bem por cerca de 20 mil, no Aquário também vende tudo isso, porém, mais caro.

Haynes Cay fica ao lado cerca de 80 metros, dá para ir caminhando pelo mar raso na maré baixa, é uma ilha minúscula que em 5 min você dá a volta, tem algumas barraquinhas que servem comida e bebida, tomamos uma Pinã Colada  sem álcool por 12 mil, Água por 3 mil e cerveja 5 mil.

Ficamos no Aquário até às 12hs e depois novamente enfrentamos o mar até Johnny Cay, uma ilha maior com  uma  praia  muito legal. Por ser uma ilha de preservação, os adultos pagam 5 mil pesos por pessoa (menores de 12 são cortesia). Pode pagara taxa no píer antes do embarque, pergunte onde e pague antes, não desembarca sem apresentar o ticket e como são vários barcos e muita gente chegando ao mesmo tempo fica confuso e tumultuado pagar na hora.

Em Johnny Cay será oferecido um almoço, peixe frito com arroz de coco e patacones custa COP 25.000 (opção de posta ou peixe inteiro), pedimos 2 pratos de peixe inteiro e deu para 3 pessoas pois os pratos são bem fartos. Adoramos o peixe. A cerveja varia de 5 a 6 mil, mas se chorar, eles fazem todas a 5 mil, agua 3 mil. Existe a opção de comer lagosta, o valor depende do tamanho do “bicho”, vi um prato passar e achei apetitoso.

Depois do almoço é hora de explorar a ilha, algumas pessoas colocam as cangas embaixo da árvore para descansar, na praia há tendas e cadeiras (não sei se são pagas, sentei em uma e ninguém veio oferecer algo ou cobrar).

A saída começa por volta das 15 horas e aí vem o problema, existem várias empresas que fazem o passeio e a saída da ilha se transforma num caos, muitas pessoas se jogam e empurram para entrar nos barcos que chegam aos poucos como se aquele fosse o último do dia, não há píer, aliás, nem no Aquário há, e tudo é feito na areia com o barco sendo jogado de um lado para o outro pelas ondas, é até perigoso. A nossa empresa foi ótima, o barco chegou e entramos com ajudinha no pessoal que pega a gente no colo para entrar. Ai entra a reclamação da pessoa e de várias outras que estavam no passeio VIP de outra empresa, ela deveria voltar em uma lancha especial, mas ficou para trás e acabou voltando em barco comum, embora eu tenha visto um barco voltar para pegar 2 pessoas que ficaram para trás.

O mais importante desses passeios é prestar atenção no nome do barco que pegou (eles falam na chegada ao Aquário) e saber que tem que voltar no mesmo, tudo é avisado na velha maneira do GRITO… nosso barco era o ORO BLANCO. Outra coisa, no retorno o mar estava muito agitado, por sorte nossa bolsa onde guardávamos maquina fotográfica, celular e dinheiro era impermeável, pois chegamos encharcados, mas foi divertido, muito mais que na ida!! Caso não queira tanta emoção no passeio, sente-se na fileira próxima ao condutor, quanto mais atrás, menos balança. Mas isso não significa que não vá se molhar.

 

  • Cayo Bolivar com almoço: Por causa do mau tempo não conseguimos fazer, custa COP 180.000 por pessoa.

 

  • Volta na Ilha: A melhor pedida é alugar uma mule (quadriciclo com cerca de 15 Cv a gasolina, muito econômica), aconselho que mesmo estando em duas pessoas aluguem a mule porque a diferença de preço para um carro de Golf é pequena, o carro de Golf tem um banco voltado para frente e outro para trás, desconfortável além de um motor elétrico muito mais lento que o da mule. O aluguel das 9 as 18 horas custa em média COP 150.000 para até três pessoas (todos sentados no banco da frente). Como estávamos em dois adultos e uma criança deu para acomodar tranquilamente, se for três adultos grandes, pegue uma de 4 até 6 pessoas (dois bancos voltados para frente) por COP 250.000. Alugamos uma mule que nos foi oferecida numa loja pequena de esquina, aparentemente muito boa, mas bastou alguns quilômetros para sentir que estava bem judiada, não nos deixou na mão, mas se quiser uma coisa mais garantida, alugue na Millenium (a maior da Ilha), mas tem que chegar cedo para garantir um carro.

 

Com nossa mule e um mapa em mãos demos a volta na ilha com a maior facilidade, parando em todos os pontos turísticos e com muitas fotos. Infelizmente várias atrações estavam fechadas (La Piscinita, West View) devido mal tempo, em compensação o Hoyo Soplador estava jorrando muita água e as praias do lado leste estavam ótimas. Para quem quer conhecer um pouco da história da ilha vale a pena ir à Cueva de Morgan, é uma propriedade particular, COP 5.000 por pessoa.

O lado oeste da San Andrés não tem praia, é cercado por corais, mas é onde tem pontos como La Piscinita e West View (pagos) e Cove (que não é pago) para mergulho, já no lado leste tem muitas praias, embora sempre com corais, por isso, vá de sapatilha. Muita gente aluga a mule por mais de um dia, fomos informados que é proibido andar a noite, embora tenhamos visto várias pessoas à noite de mule voltando para os hotéis, por isso, é bom confirmar a informação.

A ilha é protegida pelas Forças Armadas e existem pontos com soldados armados, nada de susto, eles as vezes param (por amostragem) mules e Motos para fazer a verificação do nome do motorista e do número do documento, embora não confiram nada. A ilha é bem segura, não tivemos ou vimos nenhum tipo de problema com roubo ou assalto, andava com a câmera fotográfica e celular pendurados no pescoço, mas é aconselhável não deixar bolsas sozinhas na areia ou no porta malas da mule, se der “sopa” realmente roubam.

As praias do Centro também são boas opções para banho, só cuidado, não ultrapasse a área demarcada para banhistas e esportes náuticos.

Muitos lugares não aceitam que entre com traje de banho, por isso, saída tipo vestido para mulheres e bermuda e camiseta para homens são aconselháveis.


 

Curiosidade

Eles falam que a ilha de San Andrés é um cavalo marinho, a cabeça é o Norte (onde fica o Centro) o rabo é ao Sul (onde fica o Hoyo Soplador – Blow Hole) Oeste onde ficam as principais atrações e Leste a Praia de São Luís. Tendo isso claro em sua mente, não tem como se perder na ilha.

San Andres
Ilha de San Andrés – Colômbia

 

Até a próxima!

Deixe uma resposta